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Sou Professora Universitária; Bacharel em Administração (FIU); Pós-graduada em Gestão Empresarial e Controladoria (FIU) e Gestão de Pessoas e Finanças (FIRB); Leciono as disciplinas de Teoria Geral da Administração (TGA), Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Metodologia Cientifica e Coordeno as Atividades Complementar e de Estágio do curso de Administração das Faculdades Integradas Urubupungá, e também sou Coordenadora Pedagógica da Conecta Franchising.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Do tempo da Agendinha ao Tempo da Agenda Eletrônica



Houve um tempo, dos antigos empórios, das mercearias, das vendinhas e das boticas. Um tempo quando pharmácia se escrevia assim mesmo com ph.

Nesses idos, era muito comum o cliente abrir uma conta de despesas que eram anotadas numa agendinha, chamada então de caderneta.

Naquele tempo o vendeiro e o boticário conheciam e tratavam cada um de seus clientes pelo nome. Sabiam de suas famílias e de suas coisas. Sabiam da dor de coluna que sofria a tia do Seu Neném e da filha da Dona Hercília que foi estudar na cidade grande.

Nesse tempo era muito bom ser cliente de uma casa de carnes onde o açougueiro sabia exatamente qual era a sua preferência e de uma pharmácia que entregava em casa e anotava a despesa na cadernetinha.

Mas você bem sabe, com a evolução (evolução?) esses tempos foram ficando para trás e aos poucos os Seus Nenéns e as Donas Hercílias foram perdendo seus nomes e virando números nas estatísticas de vendas de grandes magazines e hipermercados.

A Dona Hercília só ouvia de novo o seu nome quando a mocinha do caixa conferindo o cheque e a assinatura perguntava, Dona Hercília é a senhora mesmo?

Foi então que de repente, meio que pegos num surto de nostalgia, alguns empresários começaram aos poucos a recuperar antigos valores e hábitos que se perderam no passado.

É evidente, porém, que em um mundo repleto de chips, de bytes, de cartões eletrônicos e de códigos de barra, a simpática cadernetinha já não teria vez. Era momento então de reinventar a roda.

A cadernetinha ressurgiu na forma de modernas e inteligentes estratégias de manutenção e de fidelização de clientes.

A tecnologia, que num primeiro momento parecia ter condenado ao esquecimento eterno o tempo do tapinha nas costas e do aperto de mão, reinventou o consumidor e aquele tal que até um dia desses era apenas mais um descobriu ser uma pessoa com nome e personalidade. Por exemplo, o José Antonio, que é engenheiro e gosta de vinho tinto e de ler o seu jornal aos domingos, que não troca sua marca de creme de barbear por nada desse mundo, tem dois gatos e um aquário com vinte e cinco peixes.

Entramos na era do Marketing. Uma nova era que recupera antigos valores onde o cliente é o centro de todas as atenções. Uma nova era onde a tecnologia e toda a inteligência desenvolvida nos últimos anos atende a um único propósito: encantar o cliente.

Bem-vindo de volta às pharmácias!


SEBRAE. Do tempo da Agendinha ao Tempo da Agenda Eletrônica. Disponível em: < http://www.ead.sebrae.com.br/salaframe.asp?curso=56&turma=11237&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeitura=undefined>. Acesso em: 27 jul.2011

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