Quem sou eu

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Sou Professora Universitária; Bacharel em Administração (FIU); Pós-graduada em Gestão Empresarial e Controladoria (FIU) e Gestão de Pessoas e Finanças (FIRB); Leciono as disciplinas de Teoria Geral da Administração (TGA), Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Metodologia Cientifica e Coordeno as Atividades Complementar e de Estágio do curso de Administração das Faculdades Integradas Urubupungá, e também sou Coordenadora Pedagógica da Conecta Franchising.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Projeto Profissional Solidário: "Faça uma criança Feliz...doe um brinquedo"

Projeto Profissional Solidário:
"Faça uma criança Feliz...doe um brinquedo"  

 Procure os acadêmicos dos cursos de Administração e Ciências Contábeis das FIU até o dia 07 de Outubro e faça a sua doação.


"Belas são as mãos que colhem...e mais belas ainda são as mãos que semeiam..."






Faça a diferença...Colabore!



Acompanhe as ações deste projeto pelo site: www.fiu.com.br

domingo, 31 de julho de 2011

Mercearia Paraopeba

https://www.youtube.com/watch?v=aUiWgtIGJwU&feature=player_embedded

O vídeo é sobre a Mercearia Paraopeba.



Um armazém das antigas ! É ótima esta história, vai cativar você...

É possível administrar a sua empresa desta maneira? E o atendimento?


"Bons mestres, melhores discípulos..." (Jose Augusto de Almeida)
Acesse o link acima e assista!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

1º Semana Técnica em Administração e Logística - ETEC

Participe da 1º Semana Técnica em Administração e Logística

Tema: Ação e Integração: fatores de sucesso para profissionais do futuro.

Obs.: Os participantes receberão Certificado de participação que poderá ser validado como Atividade Complementar nos cursos de Graduação.

Cronograma:
* 02/08
- 19h30 Abertura
- 20h00 Apresentação Cultural: Cultura Japonesa
- 21h30 Palestra: Marketing Pessoal - Prof. Msc. Roberto Pereira da Silva

* 03/08
- 19h30 Palestra: Qualidade no atendimento ao cliente - Profª Esp. ADM. Renata de Sampaio Valadão
- 21h30 Palestra: Logística Reversa - Valter Campos de Souza

* 04/08
- 19h30 Palestra: Ergonomia e Postura no Trabalho - Fisiot. Glaúcia Pereira Voss
- 21h30 Palestra: Gestão na Cadeia de Abastecimento - Alexandro Chiarelli










Lição do dia: "Prato de Arroz"

"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele se vira para o chinês e pergunta:

- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:

- Sim, geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores!


Moral da história:
"Respeitar as opções do outro "em qualquer aspecto" é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda".

As carreiras "Amy Winehouse" nas empresas

Nem todo sucesso traz felicidade, torna alguém mais seguro ou é capaz de resolver os problemas a que somos cotidianamente submetidos


Por Silvio Celestino , www.administradores.com.br

"Autoridades londrinas anunciaram que a cantora Amy Winehouse foi encontrada por paramédicos morta em sua casa nesse triste sábado, 23 de julho de 2011." Fiquei pensando se, em algum momento, a vimos viva de verdade. Sua chocante trajetória de autodestruição contrasta com a voz talentosa e admirada por muitos. Mesmo com todo o sucesso, em outubro de 2006, declarou que, quanto mais insegura estava, mais bebia.

É duro observar o quanto o sucesso, da forma como a maioria o imagina, não traz felicidade, não torna ninguém mais seguro e não é capaz de resolver problemas da existência humana a que todos estão submetidos. Não importa quanto dinheiro ou reconhecimento a pessoa tenha, as questões mais profundas de sua existência não podem ser resolvidas por essa esfera.

É evidente que o ser humano adulto deve ser capaz de se sustentar e ser financeiramente viável. Mas acreditar que sucesso, fama e dinheiro resolvem todos os problemas é uma ilusão terrivelmente perigosa. A questão é que, mesmo para ser bem-sucedido, o indivíduo deve estar preparado como ser humano maduro.

Nossa experiência de vida é um processo desafiador entre nosso mundo interior e a realidade exterior – aquela que compartilhamos com os demais. Não importa o quanto nos digam que somos talentosos, bons ou bem-sucedidos. Se, em nosso interior, nos sentirmos pequenos, inseguros ou fracassados e dermos mais atenção e dedicação a essas sensações, nem todo o sucesso do mundo, o amor ou a admiração de outras pessoas poderão nos salvar de uma vida e de um fim trágicos.

Querer se livrar dessas sensações por meio da bebida, da droga ou mesmo da fuga do convívio sadio com outras pessoas é um caminho para a autodestruição. O herói não é essa figura indestrutível e cheia de poderes que vemos nos filmes. Tampouco os dragões e feras aladas são os inimigos destruidores que temos de enfrentar. O verdadeiro percurso do herói é aquele no qual a pessoa é colocada à prova de sua própria vida, exatamente como ela é, e nesse trajeto enfrenta suas emoções, angústias, medos e frustrações. Ela o faz de uma forma tão profunda, que sente que não irá sobreviver, mas ao fazê-lo consegue vivenciar duas experiências fundamentais para a maturidade: ser capaz de sobreviver a suas emoções, especialmente aquelas mais tenebrosas, e sentir-se parte de algo maior chamado humanidade.

Ao percurso do herói, damos o nome de aventura, e a vida é a mais extraordinária de todas e a mais perigosa. Se, ao longo do processo, o indivíduo não aprender a dominar o irracional dentro de si, por mais que faça e por mais elevado que seja, seu sucesso se autodestruirá.No mundo das celebridades, vemos isso a todo instante e ao longo da história. Não há necessidade de citarmos exemplos, cada um tem o seu na memória. No mundo empresarial, ocorre o mesmo. É verdade que subir em busca dos cargos cada vez maiores e bem remunerados é uma meta fixa na cabeça de muitos. O mais rápido possível. Entretanto, poucos são capazes de se responsabilizar por seu autodesenvolvimento, especialmente por suas emoções e o domínio do irracional que habita seu interior.

A tecnologia não substituiu a experiência de vida. Cada indivíduo, se quiser chegar à fase adulta sadio e capaz de produzir a vida que deseja, terá de aprender a lidar com ambos. Isso não significa distrair-se com drogas, remédios ou bebidas. Mas ser capaz de aceitar as frustrações da vida, as perdas, saber esperar, reconhecer a necessidade de preparo e que a maturidade é um processo que não pode ser apressado. Em alguns momentos se parece com o elevador: apertar repetidamente o botão de chamada não o fará chegar mais rápido.

Não existe uma fórmula que faça a pessoa amadurecer, mas, ao se submeter a certas vivências, gera as condições para que isso ocorra de forma sadia. Por exemplo: adquirir cada vez mais conhecimento, tanto dentro quanto fora do meio acadêmico, preparar-se psicologicamente, submeter-se a uma aventura ou a um processo que lide com a maturidade espiritual, especialmente com a finitude sua e das pessoas que ama. Ler a respeito não é o suficiente. Somente a vivência gera os resultados esperados.

Gerentes e diretores imaturos, independentemente de suas idades, causam a seus liderados experiências empobrecedoras. Diga-se de passagem, jogam pela janela qualquer esforço dos departamentos de recursos humanos em reter talentos. Mas, acima de tudo, possuem uma vida inacreditavelmente infeliz: destruídos na vida pessoal, angustiados com a própria existência, colocam toda a energia em sua carreira, maltratam outras pessoas, ignoram sua responsabilidade com a própria vida e como afetam os demais. Uma tristeza mesmo em empresas bem-sucedidas. Uma forma trágica e autodestrutiva de fracasso.




Erros que Desencantam os Clientes



1. Descuidar da Vitrine

A vitrine deverá ser transformada num permanente convite. Colocar uma espécie de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. A vitrine não é um catálogo. Pense como se fosse um consumidor: uma vitrine clara, em que se perceba o que é vendido com duas ou três mensagens claras como os de promoção, novidade, exclusivo, por exemplo.

2. Iluminação Deficiente

É desagradável entrar numa loja que se encontra em ambiente de autêntica penumbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação que levou com um flash nos olhos, tal a intensidade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produtos ou serviços que se pretende vender.

3. Não Cuidar da Temperatura

Um ponto de venda deverá sempre procurar reter durante o máximo de tempo possível os clientes no seu interior. Se não investir num sistema de refrigeração adequado, poderá deparar-se com situações em que no interior do seu estabelecimento esteja mais quente do que no exterior, o que é um convite à saída...

4. Cores Desajustadas

Não chocar, nem ser agressivo ao escolher as cores base do seu ponto de venda são decisões extremamente importantes. As cores fazem parte de todo o ambiente. E, certamente, você quer um ambiente agradável e facilitador dos contatos e das vendas. Cores que distraem a atenção do cliente é um erro. Mas também a ausência de cor ou cores demasiado deslavadas, "anônimas", dá certo desconforto, por isso precisam ser evitadas.

5. Não Utilizar de Simpatia

Evite perguntas como:

- Deseja alguma coisa?

- Posso lhe ser útil? (diga: Bom dia! Seja bem-vindo(a)! ou Bom dia! O sr. já esta sendo atendido?

Pois, se o cliente entrou no seu ponto de venda, certamente, deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, procure entender que o cliente possa ter dificuldade em explicar e seja sempre prestativo, nem que seja para chamar um táxi ou para indicar uma rua. Lembre-se que o mais importante é segurar o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retornar àquele estabelecimento.

6. Layout Inadequado

Ao entrar no ponto de venda, o cliente tem que perceber, automaticamente e com facilidade, onde é o atendimento e onde estão expostos os artigos. Evite aquelas disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir onde está o produto, levando o cliente a ter de contatar sempre com ela. Neste caso, perderá o cliente ocasional, que entra para dar "uma olhadela". Este sairá de imediato, pois não percebe nada que lhe interesse, unicamente devido à disposição interior do ponto de venda.

7. Dar Informações Erradas

Se, na vitrine, há uma mensagem de desconto, cujo prazo já está acabado, o cliente que se interessou por ela será perdido. É também um erro grave dar informações diferentes daquelas que estão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Os clientes, mais cedo ou mais tarde, tomarão consciência de que houve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem, muito, do "boca a boca", e um erro desses pode atingir gravemente o seu negócio.

8. Não Renovar Regularmente a Imagem Geral

Uma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja está sempre na mesma - no sentido da decoração, vitrine e produtos expostos -, certamente, não ajuda a atraí-lo e fazê-lo voltar, pois este já sabe que não encontrará nada de novo. Uma "remodelada", de vez em quando, pode estimular a atração de novos clientes e levar os consumidores habituais a interessarem-se pelas novidades.

9. Não Cuidar dos Estoques

Se alguns produtos não têm a saída esperada, não os deixe ir amontoando indefinidamente. Isso, certamente, dará um ar de imobilismo, que deve ser evitado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar "desová-los" com descontos ou saldos. Pelo menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor, podendo, além disso, ganhar clientes para melhores ocasiões.

10. Descuidar da Formação do Pessoal

Dá péssima impressão um vendedor apenas saber o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer as suas características e seus principais benefícios. A formação do pessoal é uma necessidade óbvia, em termos de qualidade de atendimento, capacidade de informação e técnicas de vendas, fatores que poderão proporcionar melhores resultados.

"Muitas vezes não se vende. O cliente é que compra". Esse talvez seja, ainda hoje, um dos um dos principais erros nos pontos de venda. É um erro também muito comum não olhar as práticas e estratégias da concorrência, retirando dali os ensinamentos positivos que se poderão aplicar no nosso ponto de venda. A diferenciação, a atenção ao cliente, toda a questão do espaço de venda são também fatores que não podem ser descuidados.

Aquilo que chamamos merchandising - que abarca conceitos e práticas que vão desde o vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros, são aspectos ainda muito descuidados no comércio atual.

O atendimento é ainda o fator que faz a grande diferença. "O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os elementos que nos cativam como consumidores, mas que tantas vezes estão ausentes de grande parte dos pontos de venda". Daí que a grande aposta deverá ser o reforço nestes componentes, principalmente através da formação do pessoal.

Nota-se já, sobretudo entre os mais novos, uma nova imagem do comércio, fruto da aposta no profissionalismo e na adoção de tecnologias que potencializam os resultados positivos, e que têm estado ausentes do comércio em geral, basicamente dos pequenos pontos de venda.

Fonte: SEBRAE, 2011.





segunda-feira, 25 de julho de 2011

Do tempo da Agendinha ao Tempo da Agenda Eletrônica



Houve um tempo, dos antigos empórios, das mercearias, das vendinhas e das boticas. Um tempo quando pharmácia se escrevia assim mesmo com ph.

Nesses idos, era muito comum o cliente abrir uma conta de despesas que eram anotadas numa agendinha, chamada então de caderneta.

Naquele tempo o vendeiro e o boticário conheciam e tratavam cada um de seus clientes pelo nome. Sabiam de suas famílias e de suas coisas. Sabiam da dor de coluna que sofria a tia do Seu Neném e da filha da Dona Hercília que foi estudar na cidade grande.

Nesse tempo era muito bom ser cliente de uma casa de carnes onde o açougueiro sabia exatamente qual era a sua preferência e de uma pharmácia que entregava em casa e anotava a despesa na cadernetinha.

Mas você bem sabe, com a evolução (evolução?) esses tempos foram ficando para trás e aos poucos os Seus Nenéns e as Donas Hercílias foram perdendo seus nomes e virando números nas estatísticas de vendas de grandes magazines e hipermercados.

A Dona Hercília só ouvia de novo o seu nome quando a mocinha do caixa conferindo o cheque e a assinatura perguntava, Dona Hercília é a senhora mesmo?

Foi então que de repente, meio que pegos num surto de nostalgia, alguns empresários começaram aos poucos a recuperar antigos valores e hábitos que se perderam no passado.

É evidente, porém, que em um mundo repleto de chips, de bytes, de cartões eletrônicos e de códigos de barra, a simpática cadernetinha já não teria vez. Era momento então de reinventar a roda.

A cadernetinha ressurgiu na forma de modernas e inteligentes estratégias de manutenção e de fidelização de clientes.

A tecnologia, que num primeiro momento parecia ter condenado ao esquecimento eterno o tempo do tapinha nas costas e do aperto de mão, reinventou o consumidor e aquele tal que até um dia desses era apenas mais um descobriu ser uma pessoa com nome e personalidade. Por exemplo, o José Antonio, que é engenheiro e gosta de vinho tinto e de ler o seu jornal aos domingos, que não troca sua marca de creme de barbear por nada desse mundo, tem dois gatos e um aquário com vinte e cinco peixes.

Entramos na era do Marketing. Uma nova era que recupera antigos valores onde o cliente é o centro de todas as atenções. Uma nova era onde a tecnologia e toda a inteligência desenvolvida nos últimos anos atende a um único propósito: encantar o cliente.

Bem-vindo de volta às pharmácias!


SEBRAE. Do tempo da Agendinha ao Tempo da Agenda Eletrônica. Disponível em: < http://www.ead.sebrae.com.br/salaframe.asp?curso=56&turma=11237&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeitura=undefined>. Acesso em: 27 jul.2011

As pessoas desmotivadas no atendimento ao público


Você já percebeu quantas pessoas desmotivadas, desanimadas ou com má vontade estão diretamente atendendo o público?
Eu reparo isso todos os dias. Parte porque é meu trabalho (ministro treinamento sobre atendimento ao público), mas outra parte porque é tão desagradável ser atendido por pessoas assim que não há como passar em branco.
Estas pessoas estão em todos os lugares: farmácia, supermercado, lotérica, posto de gasolina, repartição pública, cartório, hospital, portaria de prédio residencial e comercial, escolas e faculdades, bares e restaurantes e por aí vai. Parece que há uma legião de pessoas que mais parecem zumbis daqueles filmes de mortos vivos. Exagero? Ah, não mesmo. Preste atenção que você vai reparar o quanto elas estão presentes nos mais diversos serviços, atividades comerciais e outras do cotidiano (já relatei aqui uma situação ocorrida comigo com um funcionário de estacionamento particular).
Estas pessoas são remuneradas para realizar sua atividade e o mínimo que poderiam fazer é agir com cordialidade. Ninguém está fazendo um favor a elas. Se sorrir pode ser um ato muito complicado para algumas delas, ao menos poderiam ser educadas dizendo "bom dia".
Se não gostam do que fazem é só procurar outra atividade. Certamente ninguém as obrigou a fazer o que fazem.
Conversando com uma pessoa amiga ela contou a experiência que passou em um supermercado onde a moça do caixa fez a mesma pergunta três vezes sem se dar conta do que estava perguntando, ou a resposta do cliente: "cpf na nota? recarga no celular?". Credo, até parece um mantra do mal! Tudo automático. Sem emoção. Apenas repetição de palavras sem nexo, gravadas e repetidas sem prestar atenção ao que fala e o que ouve. Se você responde de forma mais enfática que já disse a resposta a estas questões "tão cruciais" a pessoas acha você grosseiro.
Pois é... infelizmente as empresas continuam investindo maciçamente em marketing, propaganda, publicidade, mas ainda esquecem que na hora do olho no olho com o cliente falta o essencial: respeito, calor humano, motivação, vontade de atender, atenção.
É tão bom quando somos atendidos por uma pessoa que gosta do que faz. Felizmente há bastante gente assim. Gente que se orgulha do trabalho que faz. Que é feliz e transmite esta felicidade no atendimento. Dá vontade de comprar mais, de voltar outras vezes para ser atendido pela mesma pessoa. Acabamos até recomendando para amigos, parentes e outras pessoas. Quando uma pessoa assim sai da empresa é comum uma parte dos clientes migrarem para a empresa onde esta pessoa foi trabalhar.
Pode ter certeza que pessoas assim progridem. Crescem profissionalmente e, em muitos casos, acabam ocupando novos cargos - em geral de liderança. Consequentemente se afastam do atendimento direto ao cliente, o que é um desperdício para o público, mas uma recompensa pela disposição, interesse e carinho que sempre demonstraram por quem está do outro lado.
Se você é profissional que atende o público lembre-se que você também é cliente em muitas situações. Trate os demais como gostaria de ser tratado. Isso faz toda diferença.
Se você é gerente, proprietário ou empresário lembre-se que a alma de qualquer negócio está no tratamento dispensado ao cliente. Por isso, treine, prepare e trate as pessoas que atuam no atendimento direto ao cliente com a mesma atenção que dispensa para suas estratégias comerciais  relacionadas ao marketing, a publicidade de seu negócio. Os resultados virão no curto prazo e perdurarão.
Se você é o cliente que diariamente enfrenta bons e maus atendentes lembre-se de fazer sua parte nesta relação e ofereça sua parcela de atenção e respeito. O atendimento é uma via de mão dupla.


MARTINS, Rogério. As pessoas desmotivadas no atendimento ao público. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/as-pessoas-desmotivadas-no-atendimento-ao-publico/52694/>. Acesso em: 27 jul. 2011

Fuja da fofoca no trabalho - 1º Parte

Causa: Inveja

A inveja é como uma bactéria: precisa de um ambiente propício para se instalar. E nenhum habitat é mais convidativo para a fofoca do que uma empresa que faz da competitividade entre os colaboradores sua marca. Não significa que todo competidor seja invejoso, claro, mas aquele que não confia no próprio taco assume esse papel. Vive amargurado porque não tolera o sucesso alheio e chega a fazer birra. Se o outro tem e ele não, solta comentários maldosos do tipo: “Só chegou lá porque saiu com o diretor”.

A DISSEMINAÇÃO “O brilho alheio desencadeia um sentimento de irritação rancorosa”, observa a psicóloga Dorit W. Verea, diretora da Clínica Prisma – Centro de Tratamento Intensivo para Transtornos Emocionais, em São Paulo. É uma autodefesa.

O ANTÍDOTO Ao ser alvo desse tipo de fofoca, a saída inteligente é ter frieza e equilíbrio. Não precisa pedir desculpas ou justificar que merece os frutos colhidos nem ficar de conversinha com o alto escalão só para mostrar que chegou lá. Sucesso não se explica, se conquista.

Fonte: http://claudia.abril.com.br/materias/4993/?pagina4&sh=31&cnl=31&sc

sábado, 30 de abril de 2011

"O ENTERRO DO "NÃO CONSIGO""

 
Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando uma tarefa, preenchendo uma folha de caderno com "não consigo".


"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números."

"Não consigo fazer com que a Aninha goste de mim."

Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões."

"Não consigo comer um biscoito só."

Fiquei curioso e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo. Percebi que ela também escrevia uma lista de "não consigo".

Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.

Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra. Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.

Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Lourdes, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram.

E eu segui os alunos.

Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar.

Iam enterrar seus "não consigo" !

Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigo" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada. Lourdes então proferiu louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembleias legislativas e até mesmo no Palácio do Planalto.

Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs "eu consigo", "eu vou" e "eu vou imediatamente". Que "não consigo" possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre.

Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração, Lourdes recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.

A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Lourdes durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Lourdes simplesmente apontava o cartaz descanse em paz.

O aluno então se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase. Eu não era aluno de Lourdes. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.

Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto.

(autor desconhecido)

"Vamos lá turma! Enterre o seu não consigo e LUTE PELOS SEUS OBJETIVOS!!!"






































domingo, 24 de abril de 2011

O mundo já não é o mesmo...

Essa é uma verdade da qual não podemos nos esconder. Mesmo para os mais novos, as mudanças ocorridas no mundo nos últimos quinze anos foram capazes de derrubar barreiras que, até então, eram consideradas intransponíveis.

A automação, a velocidade da informação, a redução do tempo necessário para a execução das tarefas rotineiras, a redução da necessidade de mão-de-obra... Se formos listar todas as mudanças, ficaremos por aqui um bom tempo.

Essas mudanças provocaram melhorias em nossas vidas? Está claro que sim, não é verdade?

Mas... E as conseqüências negativas? O que piorou?

Humm! Essa lista também não será muito pequena!

A questão é: O que fazer?

Vamos nos queixar porque as coisas já não são como antes?

Para te ajudar a pensar sobre esse assunto, leia o texto abaixo:

"O Sapo Empreendedor"

De acordo com um mito (não sou biólogo para dizer se é verdade), se você colocar um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora e salva a própria vida. Mas, se você colocar o sapo numa panela de água fria e for esquentando a água aos poucos, ele não percebe a mudança da temperatura e morre cozido.

Mas porque o sapo não pula quando a água começa a ficar quente? Será que ele não sente que a água esquentou? Vamos tomar a personalidade dele, enquanto a água está esquentando, e verificar o que se passa na cabeça do sapo:

28 Graus
Humm... Que água gostosa...
32 Graus
É... A água está boazinha...
36 Graus
Esta água está ficando sem graça, será que está esquentando? Bobagem! Porque a água iria esquentar? Deve ser impressão minha.
38 Graus
Estou ficando com calor... Que droga de água! Ela nunca foi quente, por que está esquentando?
39 Graus
Essa água é uma porcaria! Melhor nadar um pouco em círculos até a água esfriar de novo.
40 Graus
Esta água é muito quente, humm que ruim! Vou voltar lá para aquele lado que estava mais fresco, ou será que é melhor esperar um pouco?
42 Graus
Realmente, esta água está péssima, quente de verdade, tenho que falar com o supervisor das águas. Claro, eu podia pular fora, mas onde será que vou cair? Melhor esperar só mais um pouquinho.
43 Graus
Meu Deus! Será que eu tenho que fazer tudo por aqui? Já reclamei e ninguém toma uma atitude?
44 Graus
Mas este supervisor de águas não faz nada? Será que ninguém nota que a água está super quente? Vou esperar mais um pouco...
45 Graus
Se ninguém fizer nada eu vou fazer um escândalo... Aiiiii que calor!
46 Graus
Eu devia ter pulado fora quando eu tive oportunidade, agora é tarde. Estou sem forçassssss...ahahahahhhhhhhh....
48 Graus
Sapo Morto!
... mas por quê o sapo não pulou?



Pense nisso!
Tenha uma ótima semana!!!

(autor desconhecido)






















...somos parte do Universo e, como tal, somos uma peça que não pode faltar no quebra-cabeça da vida...

"A máquina dx xscrxvxr"

Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma txcla.

Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça.

Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não fará falta...

Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça x falta à comunidadx."

Xntrxtanto, para nosso grupo podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x consxcutiva dx todos os sxus intxgrantxs.

Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo:

"Xu sou a pxça mais importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços x participação!"

Pronto! Agora consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer?

Percebeu a sua imensa importância da sua participação na vida daqueles que estão ao seu redor?

Percebeu que assim como tem pessoas que são importantes para nós, também somos importantes para alguém?

Lembre-se de que somos parte do Universo e, como tal, somos uma peça que não pode faltar no quebra-cabeça da vida...

(autor desconhecido)

"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você pode chegar..."

"O tubarão"


Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais lo nge os pescadores iam,mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais que alguns dias,o peixe não era mais fresco.

Os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto o peixe congelado tornou os preços mais baixos.

Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar os peixes nos tanques como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.

Infelizmente os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor.

Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram esse problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso em uma empresa nova quand o pagam todas as suas dívidas, ou o quer que seja ,elas podem perder as suas paixões. Elas podem começar a pensar que não precisam trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo o seu dinheiro.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses a solução é bem mais simples.

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo" e fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se organize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoas ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.

"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você pode chegar..."


(autor desconhecido)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Atendimento...afinal o que é atendimento? - Parte 01

Autora: Profª ADM Renata de Sampaio Valadão
Professora especialista
Bacharel em Administração
Pós-graduada em Gestão Empresarial e Controladoria
Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Finanças


Em pleno século XXI por que ainda é presenciado atitudes inquestionáveis de mal atendimento? Fala-se tanto de qualidade no atendimento, satisfação do cliente e ainda existem pessoas que continuam atendendo mal?

O que acontece? Por que alguns "profissionais" continuam acreditando que o cliente é obrigado a esperar a boa vontade e aturar o "bom" humor deles?

"Profissionais", já passou da hora de acordar e perceber que o mundo mudou (ou melhor esta em constante mudança) e o fator principal para que as empresas sejam constituídas é que de uma maneira ou de outra elas estarão atuando para atender as necessidades dos clientes, obtendo como resultado o lucro, objetivo principal das mesmas. 

Portanto, cuidado...você é o cliente amanhã...Sem cliente não existe empresas. Comece a praticar a empatia...surpreenda o seu cliente...mostre que ele é importante para a sua empresa e para você, afinal é ele que garante o seu salário no final do mês.

Pensem nisso! Boa semana!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Artigo: Como ser um profissional resiliente dentro das pequenas e grandes empresas?

                                                                                                     
Por: Profª. ADM. Renata de Sampaio Valadão
Professora Especialista
Bacharel em Administração de Empresas
Pós Graduação em Gestão Empresarial e Controladoria
Pós Graduação em Gestão de Pessoas e Finanças.
            As empresas que buscam a eficiência e a eficácia em seus processos, promovem a cada momento mudanças organizacionais para atingir seus objetivos e, para que isso aconteça, é necessário profissionais empenhados, motivados e aptos para se adequarem as novas exigências empresariais.
            Sendo assim, percebe-se a necessidade de recursos humanos preparados para participar das mudanças promovidas pelas empresas, que tenham a capacidade de manter-se competentes e habilidosos mesmo diante das adversidades, que possuam olhar sistêmico para perceberem e se anteciparem as possíveis crises, além de possuirem firmeza de propósito e integridade fisica e moral.
            Mas, como manter-se antenado e integro em um mundo onde os valores éticos e humanos, em alguns aspectos, foram esquecidos? Como tornar um profisional resiliente, se os problemas enfrentados são cada vez mais complexos? Como praticar a resiliência em ambientes cada vez mais tensos e dinâmicos? É possível responder a todos esses questionamentos praticando a resiliência?
            Sim, é possivel, pois hoje a competência do momento é ser resiliente dentro e fora das  pequenas e grandes empresas.
            Então qual o significado da palavra resiliência? Como ser um profissional resiliente dentro das organizações?
            Alguns aspectos são de fundamental importância para o entendimento da palavra resiliência. Para tanto, serão abordados conceitos e analises já existentes, buscando assim a devida compreensão da palavra, além de demonstrar a importância de se ter profissionais resilientes nos processos administrativos.
            Segundo Carmello (2008, p. 48), “o termo ‘resiliência’ provém do latim, do verbo resilire, que significa ‘saltar para trás’ ou ‘voltar ao estado natural’.”
            Para Silva (2009, p.01):
a resiliência caracteriza-se pela capacidade do ser humano responder de forma positiva às demandas da vida quotidiana, apesar das adversidades que enfrenta ao longo de seu desenvolvimento. Trata-se de um conceito que comporta um potencial valioso em termos de prevenção e promoção da saúde das populações; mas, ainda permeado de incertezas e controvérsias.
            Ou seja, o termo em questão pode ser destacado como uma ferramenta que poderá ser utilizada dentro das organizações, pois ser resiliente é buscar soluções positivas diante das adversidades do mundo contemporâneo.
            De maneira geral, Carmello (2008, p.48) afirma que:
a noção de resiliência foi primeiramente utilizada pela Física e na Engenharia. Um dos precursores dessa utilização foi o cientista Thomas Young que, em 1807, buscando a relação entre tensão e compreensão de barras metálicas, usou a palavra resiliência para dar noção de flexibilidade, elasticidade e ajuste às tensões ao descrever seu conceito de modulo de elasticidade
            Partindo desta idéia histórica, a resiliência quando praticada, torna o profissional flexível, capaz de trabalhar sobre pressão e acima de tudo, apto para superar seus limites, fazendo com que as atitudes sejam positivas diante das controversias corporativas.
            “A resiliência não elimina o risco da mudança, mas encoraja os líderes e colaboradores a se engajarem efetivamente na situação” (CARMELLO, 2008, p. 20). Ou seja, mesmo diante das mudanças a resiliência torna o processo dinâmico e faz com que todos se interajam para que juntos alcancem os objetivos pretendidos.
            Portanto, para ser um profissional resiliente dentro das empresas, basta transformar toda energia de um problema em uma solução criativa, (...) “é ter a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação crítica” (GRAPEIA, 2007, p. 01)
            Quando as organizações se beneficiam com a resiliência nos processos de mudanças, a equipe acaba obtendo resultados satisfatórios em todas as áreas e setores, pois quando falta a capacidade de promover mudanças com eficácia, a resiliência não esta imperando.
            Como identificar um profissional resiliente?
            Para identificar um profissional que atua de maneira resiliente, basta analisar a capacidade que este individuo tem de  planejar mudanças conforme as necessidades da empresa, de analisar os objetivos, organizar os recursos necessários e acima de tudo, fazer o controle de todo o processo, buscando sempre a interação do grupo mesmo diante das adverdidades.
            Para Entschev (2009),
profissionais com esta capacidade conseguem vislumbrar melhor os objetivos da corporação e de criar estratégias para atingi-las. São dotados de um forte senso de critica e possuem uma visão sistêmica aguçada, olhando de dentro para fora da organização e vice versa. Seu poder de persuasão é, normalmente, forte, afinal são providos de bons argumentos.
            Segundo Carmello, citado por Saito (2009, p. 01) "as pessoas escutam de seus chefes ou lêem em algum lugar que elas precisam ser resilientes, mas não entendem o que isso significa. Quando procuram no dicionário, encontram a definição que diz que resiliência é o poder de recuperação, a capacidade de suportar pressão. Com isso, elas entendem que precisam ser passivas. Mas resiliência não é isso.”
            Os colaboradores resilientes conseguem desenvolver aptidões para estarem sempre atualizados e preparados para enfrentar a pressão diária do mundo corporativo e não suportá-las. O profissional resiliente é um ser atento ao mercado, que consegue detectar os sinais de oportunidades e ameaças, sendo assim, podemos destacar os resilientes como pessoas formidáveis em sua forma de trabalhar; mesmo sobre pressão continuam atuando com ética e conseguem retirar das dificuldades força necessária para seguir em frente e crescer.
            Ou seja, ser resiliente é ser protagonista diante das adversidades corporativas. É ser capaz de transformar momentos conturbados em resultados satisfatórios para o grupo. O individuo que atua com resiliência consegue resistir a grandes catástrofes e volta ao seu estado normal, utilizando os acontecimentos como combustivel e aprendizado para o aperfeiçoamento pessoal e profissional.
            Sendo assim, podemos destacar que as organizações poderão utilizar a resiliência como ferramenta que auxiliará na tomada de decisões mais eficientes, satisfazendo assim as necessidades dos acionistas, colaboradoes, fornecedores e a comunidade em geral.
            Portanto, seja você um profissional resiliente. Atue, cresça, amadureca e aprenda com as situações positivas, e mais ainda com as negativas. Seja capaz de superar as suas próprias expectativas e entenda que a vida é muito mais do que os problemas que estão acontecendo.
Onze dicas para formentar sua resiliência no dia-a-dia
1. Procure, na medida do possivel protagonizar as situações: Em vez de se perguntar “Por que isso foi acontecer comigo?”, experimente dizer para si mesmo; “Como eu me coloquei nessa situação e o que posso aprender ou utilizar como recurso para sair dela?”. Protagonizar é incluir-se na situação como co-responsável, encontrando formas de superá-la.
2. Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos: Imaginação e intuição orientadas são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência.
3. Crie um significado para a sua realidade: Um significado lhe dará a esperança de um futuro melhor; e esperança não é a expectativa de que algo dê certo, mas a expectativa de que algo faça sentido. De um sentido para sua realidade.
4. Procure conhecer a “verdadeira” dimensão do problema: Procure por informações objetivas e especificas, evitando a comunicação informal, o “boato”, que, em regra, só alimenta a tensão e o desespero.
5. Separe quem você é do que você faz: Bons pais e bom lideres, ao verem seu filho jogando uma pedra num cachorro, não dizem que ele é mau, mas falam: “Você é um ótimo menino, mas eu não gosto do que você fez agora”. Eles sabem separar a identidade da ação especifica. Ao ser repreendido por um líder, saiba que ele desaprova a sua ação, e não a sua identidade.
6. Procure desenvolver relacionamentos significativos: É importante ter pessoas com que você possa conversar e discutir sobre suas questões, sem julgamento, interpretação ou moralidade.
7. Aprenda a ter “mente solucionadora”: Utilize o tempo que gastaria em justificativas, esquivas de culpa, reclamações e burocracia para orientar-se a solucionar a questão.
8. Reconheça seus sentimentos e as necessidades de seu corpo: Permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência.
9. Tenha como parceiro constante a criatividade no pensamento, nos sentimentos e nas ações: Os maiores conflitos são causados por idéias ou ações rígidas, inflexíveis.
10. Cultive e valorize seu poder de escolha: O resiliente, em essência, é aquele que luta pelo direito de decidir escolher como vai interpretar as situações da vida, assim como escolher o que vai fazer a respeito.
11. Gerencie as adversidades como situações passageiras: O que está acontecendo de ruim com você não é a vida, mas uma circunstancia da vida. Entenda que a vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.

Fonte: Carmello (2008, p. 158 a 160), adaptado.

Referências Bilbiográficas

CARMELLO, Eduardo. Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor. São Paulo: Gente, 2008.

ENTSCHEV, Bernt. Resiliência. Disponível em:

 <http://www.advbpr.com.br/blog/resiliencia/ > .Acesso em: 28 ago. 2009.


GRAPEIA, Leonardo Soares. Resiliência. Disponível em:
<http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos-humanos/resiliencia-1443/artigo/>. Acesso em: 01 set. 2009.
                                                                   
SATO, Karin. Saiba tudo sobre resiliência e veja por que as empresas preferem os resilientes. Disponível em:
<http://www.entheusiasmos.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=143>. Acesso em: 31 ago. 2009.

SILVA, Mara Regina Santos da. Resiliência: concepções, fatores associados e problemas relativos à construção do conhecimento na área. Disponível em:
<http://sites.ffclrp.usp.br/paideia/artigos/26/02.htm>. Acesso em: 02 set. 2009.